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08/05/2009

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CNM recomenda ações aos Municípios para evitar a ‘gripe suína’

CNM

 

A população mundial está preocupada com a possível pandemia – epidemia presente em um grande nível geográfico – por causa da contaminação de seres humanos com o vírus influenza A (H1N1), conhecido como ‘gripe suína’. Pensando nisso, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta aos gestores que sigam as determinações dos governos e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e assim, evitem a entrada do vírus em Municípios brasileiros.

 

Os gestores municipais devem atentar-se aos passageiros que apresentem sintomas da doença e notificar imediatamente as autoridades de saúde sobre qualquer suspeita da gripe. Isso pode ser feito a partir do monitoramento nos portos e aeroportos, especialmente dos viajantes que chegam de países onde a infecção do vírus foi confirmada.

 

A informação oferecida pelos Municípios também pode ajudar a conter contaminações. Os gestores podem, por exemplo, dar orientações a todos os passageiros com destino a países com casos notificados, e divulgar a elas e ao restante da população a lista de hospitais preparados para o tratamento de doença infectocontagiosas. A Vigilância em Saúde deve estar atenta aos procedimentos a serem adotados em caso suspeito.

 

Para ser eficaz nesta vigilância, o Município tem de exigir que pessoas vindas do exterior preencham a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) – documento da Receita Federal do Brasil onde consta, também, informações sobre saúde. Essa declaração serve para possível necessidade de busca desses passageiros.

 

Alerta especial

A CNM recomenda esses cuidados especialmente para os Municípios de fronteira. Eles devem intensificar as ações de vigilância em saúde, monitorar o trânsito de pessoas nos limites fronteiriços e manter a população bem informada sobre o vírus. A atenção deve ser dobrada, pois nos Municípios fronteiriços, o fluxo de entrada e saída de pessoas não é feito por aeroportos, e isso pode ser um agravante.

 

Influenza A - H1N1

A gripe causada pelo vírus A - H1N1 teve o primeiro caso registrado no México, depois nos Estados Unidos e vem se alastrando em outros países de outros continentes. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias de humanos infectados, assim como uma gripe comum. O nome ‘gripe suína’ foi dado por causa da origem do vírus, vinda de porcos. Autoridades da OMS afirmam que ingerir a carne de porco – ou derivados – não representa risco de contaminação.

 

Principais sintomas

Os sintomas são: febre alta - maior que 38ºC - de maneira repentina, tosse podendo estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações e dificuldade respiratória.

 

Quem apresenta os sintomas e esteve até 10 dias antes em países infectados, ou aqueles que tiveram contato próximo com casos suspeitos devem procurar um hospital.

 

Casos no Brasil

Quatro casos da doença foram confirmados esta semana no Brasil. Dois pacientes são de São Paulo, e os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro apresentam um caso cada. Três dos infectados vieram de viajem no México. E o quarto paciente estava nos Estados Unidos. O governo alega que o país está preparado para atender os pacientes, atualmente isolados em hospitais. Um número de atendimento está disponível para atender pessoas com dúvidas sobre a doença. Basta ligar para  0800-611997.


Confira aqui a lista de hospitais de referência no tratamento de epidemias e demais informações sobre o assunto

 

 

Com informações do ‘Informe do Ministério da Saúde – Influenza A’

 

 


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