CNM lamenta a morte do senador José Maranhão por complicações da Covid-19

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lamenta profundamente a morte do senador José Maranhão (MDB-PB), aos 87 anos, na noite desta segunda-feira, 8 de fevereiro, em São Paulo. Internado desde o dia 29 de novembro, depois do segundo turno das eleições municipais, o político faleceu por complicações causadas pela Covid-19.

Maranhão foi governador da Paraíba por três mandatos e também estava como presidente do partido no Estado. Ele entrou para vida pública em 1950, foi eleito deputado estadual em 1955 e deixa um legado de atuação política de quase 70 anos. Por meio de notas e postagens nas redes sociais, diversos parlamentares e personalidades políticas manifestaram sentimentos de pesar.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, manifesta seus sinceros sentimentos de condolências e oferece seu abraço aos familiares, aos amigos e aos povo paraibano. Aroldi deseja que Deus conforte os corações aflitos pela tamanha e lembra com carinho do trabalho desenvolvido junto ao senador, que garantiu parte dos recursos das multas da repatriação aos Municípios, em 2016, quando esteve à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Municipalismo
Na condição de senador mais idoso do Parlamento na atual legislatura, Maranhão participou de diversas mobilizações municipalistas em Brasília. Ele apoiou o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e defendeu uma reforma tributária que alterasse a distribuição entre União, Estados e Municípios para que os Entes municipais tivessem maior participação no bolo tributário.

Em homenagem ao senador, a CNM destaca uma afirmação feita por ele, em 2017, durante a mobilização municipalista. “O Pacto Federativo atual é injusto. É no Município que o cidadão nasce, cresce, produz e paga impostos, “mas na partilha das receitas recebe uma parcela ínfima”.  O corpo de José Maranhão será levado para Araruna (PB), sua cidade natal, onde ele será enterrado.

Da Agência CNM de Notícias, com informações do Senado, do Portal G1 e do ClickPB