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16/06/2020
CNM e entidades parceiras debatem Projeto Municípios Prato Cheio para o Desenvolvimento
Projeto Municípios Prato Cheio para o Desenvolvimento. Nova iniciativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e parceiros promete assistir famílias de baixa renda nas localidades mais pobres do país. Diante dos impactos sociais causados pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e da necessidade de mais ações humanitárias, o objetivo da iniciativa é levar alimentos e itens essenciais de higiene a famílias mais carentes de pequenos Municípios.
Para viabilizar a ação e ampliar os valores e aumentar o números de contempladas, a CNM já conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Associação os Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) e das Fundações Banco do Brasil e Hermann Hering.
Com intuito de estender a parceria também a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e as duas instituições vinculadas – Conselho da Mulher Empresária e Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) – a CNM apresentou o projeto na na manhã desta terça-feira, 16 de junho. A videoconferência contou a participação dos presidentes estaduais da Associações Comerciais e de representantes das demais instituições envolvidas.
Ao apresentar o projeto piloto, o consultor da CNM Augusto Braun destacou que a iniciativa nasce da sensibilidade do presidente da entidade, Glademir Aroldi, e do movimento municipalista de prover alimento às famílias carentes de Municípios com menos de 50 mil habitantes e com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). "Apesar de haver muitas campanhas de auxílio às pessoas mais carentes, verificamos que elas estão muito concentradas nas capitais, grandes Municípios e regiões metropolitanas", explicou Braun.
Assim, com objetivo de atender famílias carentes em pequenos Municípios e regiões remotas, a CNM estruturou o projeto para que haja a participação de entidades na operacionalização e nas doações. A Confederação destinará R$ 5 milhões de recursos próprios na primeira e na segunda fase do projeto, voltadas a 30 e a 1.315 Municípios respectivamente. De acordo com a apresentação feita pelo consultor da CNM, a terceira e última etapa, contemplará 2.054 Entes municipais e os valores devem chegar a R$ 30,3 milhões.
Cuidado
Um pouco diferente de outras iniciativas da Confederação, o projeto não será desenvolvido com envolvimento direto dos prefeitos, de agentes políticos locais e demais integrantes da administração direta municipal. Tal cuidado atende as vedações do período eleitoral e impede o uso político da ação assistencial. Além disso, a participação das entidades ligadas aos órgãos de controle promove maior segurança em relação a prestação de contas e a fiscalização na compra e na distribuição de alimentos.
Unânimes, os participantes da reunião on-line validaram o projeto humanitário, que em síntese une de forças, por meio das grandes entidades representativas. Dúvidas em relação a operacionalização do projeto, aos cuidados para não ter espaços para fraudes e a transparência das ações foram sanadas. O presidente da CACB, George Pinheiro, destacou a seriedade da projeto nacional e a importância das entidades parceiras para reunir outras empresas e ajudar o país a sair da pandemia.
Causa
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, reconhece a importância do projeto e o diretor presidente, Carlos Melles, enalteceu a iniciativa encabeçada pela Confederação para "ajudar a encher os pratos dos brasileiros". Para ele, dar apoio alimentar a população é "uma causa muito justa". Também presente na videoconferência, o vice-presidente da Conamp, Tarcísio Bonfim, falou da oportunidade e da possibilidade de integração – prevista no projeto – de fomento do comércio e da economia local.
O deputado Efraim Filho (DEM-PB) marcou presença na reunião de apresentação do projeto, em que houve a confirmação da participação da CACB, do Conaje e do Conselho da Mulher Empreendedora. E o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, mencionou alguns do pilares do Projeto Municípios Prato Cheio para o Desenvolvimento, que além de distribuir alimentos e impulsionar o comércio local, prevê também o envolvimento dos conselhos municipais de assistência social e de mais de 3,3 mil parceiros locais.
Por Raquel Montalvão
Da Agência CNM de Notícias