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04/07/2012

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CNM alerta: campanha de poliomielite termina sexta-feira, 6

Marcello Casak/ ABrOs gestores devem ficar atentos para o prazo limite da campanha nacional de vacinação de poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. Marcado para terminar nesta sexta-feira, 6 de julho, todas as crianças menores de até 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenham tomado a primeira dose.

Mais de 12 milhões de crianças já foram vacinados contra a doença. A meta é imunizar 95% do total de 14,1 milhões de crianças nesta faixa etária, o que corresponde a 13,5 milhões. Os Municípios de Santa Catarina e do Paraná tiveram a melhor cobertura vacinal até o momento com 96,2% e 94,4%, respectivamente. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca a importância do trabalho executado pelas prefeituras, cedendo veículos e profissionais para as campanhas de vacinação.

Vale lembrar que em agosto será realizada em todo o país a campanha para atualização dos esquemas vacinais do calendário básico de vacinação da criança.

Perigos da poliomielite
A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

O período de incubação - tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença - é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação. É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.

O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. 

Por isso, a CNM alerta que para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

 


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