CNM acompanha debates sobre investimentos no Turismo em audiência no Senado

Medidas para destravar a burocracia, atrair investimentos e gerar mais serviços turísticos foram colocadas em pauta em uma audiência promovida pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal na terça-feira, 30 de maio. A área técnica de Turismo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou da reunião.

A audiência contou com a presença do Ministro do Turismo, Max Beltrão, e do Presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinícius Lumertz. Na ocasião, eles solicitaram o apoio dos parlamentares da Comissão para o avanço das medidas previstas dentro programa Brasil + Turismo.

O pacote de ações lançado pelo governo federal pretende alavancar o Turismo no país. Nesse sentido, foram discutidas medidas como a atualização da Lei Geral do Turismo, a abertura de até 100% do capital das companhias aéreas para empresas estrangeiras e mudanças na Embratur. Essas iniciativas estão em discussão no Congresso.

Crescimento de turistas
O aumento do número de turistas estrangeiros e brasileiros estão entre as prioridades da pauta do programa Brasil + Turismo. Segundo o Ministério do Turismo, a expectativa é de dobrar número de visitantes que vem de fora e ampliar o turismo interno. A metas estabelecidas pela Pasta são de 12 milhões de estrangeiros em cinco anos e ampliar o turismo interno de 60 milhões para 100 milhões de turistas até 2022

Para isso, devem ser feitos investimentos e ampliar parcerias que possam destravar gargalos e melhorar a infraestrutura, qualificação e promoção dos destinos brasileiros com o intuito de torná-los mais competitivos. Uma delas deve ser a concessão de vistos eletrônicos para países estratégicos como Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), essa ação é esperada para que aumente em 25% no fluxo de visitantes.

Ainda foram anunciadas na audiência projetos que beneficiam parques temáticos, cruzeiros marítimos e companhias aéreas. Eles devem ter impactos positivos nos custos dos serviços e sessão de área de interesse turístico para a exploração de orlas e marinas.