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06/01/2016
Chega a 3.174 casos suspeitos de microcefalia no Brasil
Novo balanço epidemiológico publicado nesta terça-feira, 5 de janeiro, revelou que o país apresentou 3.174 casos suspeitos de microcefalia ligados ao zika vírus. As notificações foram feitas de 684 Municípios brasileiros de 20 Estados e o Distrito Federal. A ocorrência de 38 óbitos ainda está sendo investigada para confirmar a associação à doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.Pernambuco foi a primeira unidade federativa a observar um crescimento do número de bebês diagnosticados com microcefalia. Até 2 de janeiro, o Estado contabilizava 1.185 casos suspeitos, o que representa 37,3% do total registrado no país. Em seguida, estão os Estados da Paraíba, com 504 notificações; Bahia, com 312; Rio Grande do Norte, com 169; Sergipe, com 146; Ceará, com 134; Alagoas; com 139; Mato Grosso; com 123; e Rio de Janeiro, com 118.
Em decorrência do aumento de casos de microcéfalos associados ao zika vírus, o Ministério da Saúde capacitou laboratórios públicos para a realização e agilidade no diagnóstico da doença viral. Atualmente, o Brasil conta com 16 centros especializados para executar o teste.
CNM adverte
Afim de alertar os gestores municipais a combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) criou um hotsite (www.aedes.cnm.org.br) que agrega todas as informações referentes às doenças transmitidas, sintomas comuns, métodos de combater o vetor, vídeos explicativos e, ainda, disponibiliza todo o material de divulgação e mídia para ações junto à comunidade e às equipes de saúde.
O prefeito que quiser divulgar o material em seu Município pode acessar o site e reproduzir o material para distribuição. Ainda há espaço para que o brasão ou o logo de sua gestão seja impresso no conteúdo a ser divulgado.
Também disponível, a entidade ainda preparou uma cartilha em que concentra demais esclarecimentos sobre as doenças transmitidas pelo mosquito vetor: dengue, zika vírus e chikungunya.