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28/05/2021
Certificação internacional é dada a seis Estados brasileiros como zonas livres de febre aftosa sem vacinação
Seis Estados brasileiros receberam o reconhecimento internacional de novas zonas livres de febre aftosa sem vacinação nesta quinta-feira, 27 de maio. A área abrange o Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso. O reconhecimento foi conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Essas áreas se juntam a Santa Catarina que, até então, era o único estado com certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O anúncio da OIE foi comemora]do em uma live com a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, parlamentares e governadores dos Estados.
Segundo o Mapa, a estimativa é de que, com o reconhecimento internacional dado aos Estados, 60 milhões de doses anuais da vacina deixarão de ser utilizadas, gerando uma economia de cerca de R$ 90 milhões ao produtor rural. A meta do Ministério é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países são reconhecidos como livres de febre aftosa.
A área Técnica de Desenvolvimento Rural da Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca os impactos positivos do reconhecimento do status sanitário desses Municípios o que permitirá a exportação para novos mercados consumidores. A CNM vem acompanhando o processo de retirada da vacinação junto a Equipe Gestora Nacional do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA).
Febre Aftosa
A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos como limitações à comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa ainda exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para prevenção e erradicação.
O Brasil registrou o último foco de febre aftosa em 2016. Desde 2018, todo o território do país é reconhecido internacionalmente como livre da doença (zonas com e sem vacinação).
Da Agência CNM de Notícias, com informações do Portal Brasil