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30/01/2014
Cerca de 6,6 milhões de crianças até 5 anos morreram em 2012; maioria era evitável
Documento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revela que cerca de 6,6 milhões de crianças até 5 anos morreram em 2012, em sua maioria por causas evitáveis. O Relatório A Situação Mundial da Infância em Números foi divulgado nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro. Para o Unicef, essas mortes constituem uma “violação do direito fundamental das crianças à sobrevivência e ao desenvolvimento”.
Segundo o relatório, 15% das crianças do mundo são obrigadas a fazer trabalhos que “comprometem o seu direito à proteção contra a exploração econômica e infringem o direito de aprender e de brincar que lhes assiste”, destaca o documento. O Fundo também mostra que 11% das meninas no mundo casam antes dos 15 anos, ameaçando o seu acesso à saúde, educação e proteção.
Os dados mostram ainda os ganhos de desenvolvimento estão distribuídos de forma desigual. “As crianças mais pobres do mundo têm cerca de três vezes menos possibilidades do que as mais ricas de ter uma pessoa qualificada a ajudar no seu nascimento, o que aumenta o risco de complicações relacionadas ao parto tanto para elas próprias como para as mães”.
Melhorias
Por toutro lado, o relatório aponta “progressos notáveis”, especialmente após a assinatura da Convenção sobre os Direitos da Criança em 1989 e a definição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. “Cerca de 90 milhões de crianças, que teriam morrido antes dos 5 anos se as taxas de mortalidade infantil tivessem se mantido nos níveis de 1990, sobreviveram. Em grande medida, graças aos progressos na prestação de serviços de imunização, saúde, água e saneamento”, diz o Unicef.
Agência CNM, com informações da Agência Brasil