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05/03/2015
Casos de dengue aumentam nos primeiros meses de 2015 principalmente no Sudeste
Em 2015 foram registrados 103.616 casos notificados de dengue no país até 14 de fevereiro (último dado epidemiológico atualizado do Ministério da Saúde). A região Sudeste teve o maior número de casos notificados, 62.689 infectado, ou 60,5% do total do país. As outras regiões mais atingidas foram o Centro-Oeste (18.685 casos; 18,03%), Nordeste (9.478 casos; 9,15%), Norte (7.400 casos; 7,14%) e Sul (5.364 casos; 5,18%). Vale lembrar que a dengue é uma doença infecciosa aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
O aumento de incidência da enfermidade por região mostra um aumento em 2015 em todas as regiões do país, com o Centro-Oeste e o Sudeste apresentando as maiores incidências. O Estado com maior número de casos a cada 100 mil habitantes é o Acre, seguido por Goiás e São Paulo.
Em relação aos Municípios, os que possuem maior incidência a cada 100 mil habitantes estão localizados no Estado de São Paulo (Trabiju, Catanduva e Sorocaba), e em Goiás (Goiânia).
Casos graves
Em 2015, foram confirmados 39 casos de dengue grave e 275 casos de dengue com sinais de alarme. A região com maior número de registros de casos graves e com sinais de alarme é a região Sudeste com maior incidência no Estado de São Paulo. Houve também a confirmação de 24 óbitos, o que representa uma redução no país de 52% em comparação com o mesmo período de 2014. Mas ainda existem 51 casos graves e com sinais de alarme e 45 óbitos em investigação, que poderão ser confirmados ou descartados nas próximas semanas.
O quadro clínico da doença é amplo, que se apresenta desde uma febre inespecífica até quadros graves como hemorragia e choque. Os casos graves podem levar a pessoa infectada à morte, por isso a dengue é uma doença de notificação obrigatória e sua forma grave deve ser de informada imediatamente.
Recomendações
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem alertar os gestores municipais quantos aos riscos de transmissão da dengue e recomendar o empenho nas campanhas de prevenção e controle. As ações de controle devem ser desenvolvidas de forma intra e interinstitucional, promovendo o envolvimento dos diversos setores e segmentos afins, como: saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura, desenvolvimento urbano, defesa civil, comunicação, administração, finanças controle social e sociedade civil organizada.