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Notícias

22/08/2011

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Caos na saúde pública atinge Municípios do interior do RS

CNM

 

Os Hospitais Filantrópicos e as Santas Casa de Misericórdia do Rio Grande do Sul têm enfrentado situação caótica que prejudica os atendimentos de Saúde em diversas cidades do interior do gaúcho. Em 220 Municípios do Estado, o hospital sem fins lucrativos é o único a prestar atendimento hospitalar à população.

 

As quatro especialidades que enfrentam as maiores dificuldades são: clínica médica, cirurgia geral, pediatria e obstetrícia. Essa crise tem provocado a superlotação e pressionado os setores de urgência e emergência.

 

Num primeiro momento essas entidades buscaram ajuda dos Municípios, porém estes já chegam à exaustão. As prefeituras têm aplicado até 25% da sua receita líquida na área da saúde, quando deveriam investir 15%. Já o Estado, que deveria aplicar 12%, nunca investiu mais de 4%. Dessa forma o Estado deve por ano à saúde 1,2 bilhão.

 

Atualmente são sete milhões de gaúchos que têm o Sistema Único de Saúde (SUS) como seu única alternativa de saúde. Para evitar que esses usuários deixem de ser atendidos e o possível fechamento de 239 unidades hospitalares o Movimento SOS Hospitais Filantrópicos está reivindicando do governo estadual a imediata liberação de R$ 100 milhões, a título de custeio emergencial, a ser distribuído a todos os hospitais sem fins lucrativos, proporcionalmente ao percentual de atendimento do SUS em média e baixa complexidade.

 

Agência CNM, com informações da Famurs.

 

 

 


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