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24/05/2012
Campanha de vacinação contra a gripe termina na próxima sexta-feira, 1.º de junho
Idosos com mais de 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas podem tomar a vacina contra a gripe até a próxima sexta-feira, 1.º de junho. A campanha teve início no dia 5 desse mês e encerraria nesta sexta, 25, mas teve o prazo prorrogado por ainda não ter atingido a meta do Ministério da Saúde de vacinar 80% do público-alvo, que equivale a 24,1 milhões de pessoas.Até o momento, de acordo com o ministério, o público infantil foi o grupo mais imunizado. A vacina é gratuita para o público prioritário e protege a população contra os três vírus que mais circulam no Brasil, inclusive o da influenza A (H1N1), que alarmou o Brasil em 2009 com riscos de epidemia.
Em 2010, segundo estatísticas, o Ministério registrou 746 casos de pessoas infectadas pelo vírus na forma mais grave. Já em 2011, o número de pessoas contaminadas baixou para 598. As internações por complicações da gripe também caíram de 2010 para 2011 em aproximadamente 44%.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que como a imunidade da vacina dura, em média, um ano, quem se vacinou no ano de 2011 precisa vacinar em 2012 também. A entidade lembra que a imunização não é imediata, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas e três semanas após o indivíduo receber a dose.
Efeitos colaterais
Pessoas com histórico de alergia severa à proteína do ovo de galinha ou a qualquer outro componente da vacina devem evitar a vacinação devido a possíveis efeitos colaterais posteriores. O ideal é que caso a pessoa apresente essas características, ela procure um profissional de Saúde antes ir ao posto de vacinação.
A Campanha
Foram distribuídos aos Estados e ao Distrito Federal, 31,1 milhões de doses da vacina e R$ 24,7 milhões para custear a infraestrutura das campanhas, como a aquisição de seringas e agulhas, e o deslocamento das equipes e o material informativo distribuído. A CNM orienta os gestores municipais quanto à importância da vacina, que pode proporcionar menos gastos com medicamentos e internações, além de diminuir a taxa de mortalidade.
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