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22/02/2016
Brasil testará zika em bolsas de sangue; e orçamento de combate a doença aumenta
Para controle e segurança do sangue aos hemocentros nacionais, as bolsas doadas passarão pelo teste NAT, que checa a presença dos vírus da HIV, hepatite B e hepatite C. Com o aumento de casos de microcefalia no Brasil, o país irá incluir o vírus da zika na checagem. Em parceria com os Estados Unidos, pretende-se desenvolver um método de averiguação celeremente e, com isso, se tornar centro de referência para validação dos ensaios ou testes moleculares que tem a doença como alvo.
O exame que incluirá o zika no NAT será feito pelo Laboratório Biomanguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que já detém a plataforma no país. Neste processo, devem ser colhidas e analisadas cerca de 300 amostras de sangue com o vírus. A previsão é que o teste esteja disponível nos laboratórios da rede pública de saúde até o final deste ano. A celeridade dos processos de registro ficarão a cargo de parceria firmada entre Anvisa e o FDA, agência reguladora dos EUA.
O exame que incluirá o zika no NAT será feito pelo Laboratório Biomanguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que já detém a plataforma no país. Neste processo, devem ser colhidas e analisadas cerca de 300 amostras de sangue com o vírus. A previsão é que o teste esteja disponível nos laboratórios da rede pública de saúde até o final deste ano. A celeridade dos processos de registro ficarão a cargo de parceria firmada entre Anvisa e o FDA, agência reguladora dos EUA.
Acréscimo no orçamento para combate ao zika
No final do ano passado, com o aumento do registro de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e suas complicações, foi decretado Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e a presidente da República, Dilma Rousseff, lançou o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia com medidas emergenciais para intensificar as ações de combate ao mosquito. O plano conta com a participação dos governos estaduais e municipais.
O orçamento do país também foi modificado para entrar nos planos de combate. Apesar dos cortes de R$ 23,4 bilhões previstos nos gastos federais deste ano, o governo aumentou o aporte orçamentário para áreas que considera sensíveis. Cerca de R$ 3 bilhões serão disponibilizados para a saúde desenvolver ações prioritárias, o que inclui, neste momento, iniciativas para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Agência CNM com informações do Ministério da Saúde e da Fazenda
O orçamento do país também foi modificado para entrar nos planos de combate. Apesar dos cortes de R$ 23,4 bilhões previstos nos gastos federais deste ano, o governo aumentou o aporte orçamentário para áreas que considera sensíveis. Cerca de R$ 3 bilhões serão disponibilizados para a saúde desenvolver ações prioritárias, o que inclui, neste momento, iniciativas para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.