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24/05/2016

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Brasil investigará outras consequências do zika em crianças

24052016_Zika_FinepO Brasil vai acompanhar crianças que não nasceram com microcefalia, mas tiveram suas mães infectadas pelo vírus zika. A ação foi anunciada na segunda-feira, 23 de maio, na abertura 69.ª Assembleia Mundial da Saúde na Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça. Serão monitorados os casos notificados no sistema de vigilância, mas descartados para microcefalia. O objetivo é verificar se existem outras consequências da infecção pelo vírus.
 
O próximo passo é definir quais instituições vão oferecer o acompanhamento para identificar se o vírus pode estar relacionado a outras consequências no desenvolvimento das crianças. Inicialmente, o Brasil deve contar com a participação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
 
“Reconhecemos o papel desempenhado pela Opas e pela OMS nas ações conjuntas com o Brasil na resposta ao vírus zika, emergência de saúde pública que já está presente em 60 países, expondo 1,3 bilhão de pessoas à doença, dos quais 15% são brasileiros. Nos próximos dias teremos oportunidades de debater e seguir compartilhando as informações sobre a resposta a essa emergência”, ponderou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
 
No evento técnico “Dengue: reafirmando o diálogo”, o Brasil, um dos apoiadores do encontro, apresentou os resultados da mobilização contra o Aedes aegypti e as novas tecnologias de combate ao mosquito.
 
Da Agência CNM, com informação do Ministério da Saúde

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