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30/06/2017
Brasil intensifica controle para evitar febre aftosa
Por conta do registro de casos de febre aftosa na Colômbia, o governo brasileiro decidiu intensificar a fiscalização, nos Estados de Roraima e do Amazonas - região mais próxima ao país - com o acionamento do sistema nacional de vigilância.
Os primeiros registros de febre aftosa na Colômbia foram comunicados à Organização de Saúde Animal (OIE) no dia 24 de junho. Para preservar os animais brasileiros, o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) tornou mais rígidas as inspeções de animais e produtos que circulam entre os dois países.
A Colômbia faz fronteira com o Brasil no noroeste do Amazonas e o foco localiza-se distante da fronteira brasileira, sendo que a região é composta por densas florestas e sem a produção pecuária.
Febre aftosa
O vírus da febre aftosa é altamente contagioso. O animal afetado apresenta febre alta, que diminui após dois a três dias. Em seguida, aparecem pequenas bolhas que se rompem, causando ferimentos. O animal deixa de andar e comer e, no caso de bezerros e animais mais novos, pode até morrer.
A transmissão pode ocorrer por meio da ingestão de água e alimentos que estejam contaminados pela saliva de animais doentes. O vírus é resistente, podendo sobreviver durante meses em carcaças congeladas.
Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil é um País livre da febre aftosa com vacinação. A intenção é retirar totalmente a vacinação do País entre 2019 e 2023, quando o Brasil deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação.
Agência CNM, com informações do Mapa e da Agência Brasil