Brasil confirma mais de 300 casos de bebês microcefalia e outras alterações ligadas à zika em 2017

O Brasil confirmou 322 casos de microcefalia ou outras alterações de crescimento e desenvolvimento relacionadas ao vírus da zika do início de 2017 até o dia 20 de maio. Ao todo, houve 1.158 novas notificações de casos suspeitos este ano. As informações estão no boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o documento, novos casos continuam sendo registrados no país, ainda que em quantidade muito menor do que no auge da epidemia. O fim da emergência nacional em saúde pública por zika e microcefalia no Brasil foi anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 11 de maio.

Segundo o boletim, houve 30 confirmações de mortes fetais e neonatais ligadas ao vírus e 34 confirmações de fetos com alterações no sistema nervoso central, abortos espontâneos e natimortos relacionados à infecção em 2017. Os dados do boletim incluem casos que ainda estavam em investigação na última semana de 2016 e podem ter sido confirmados nos primeiros meses de 2017.

Do total de casos confirmados em 2017, o Estado com maior número de ocorrências é o Rio de janeiro, com 50 casos, seguido pela Bahia, com 46 casos, Goiás, teve 41 casos e São Paulo, com 27 registros.

Casos de microcefalia
Os casos de microcefalia passaram a ter notificação obrigatória no Brasil em novembro de 2015, quando o governo declarou estado de emergência em saúde pública devido ao aumento de casos da malformação, fenômeno posteriormente relacionado à chegada do vírus da zika ao país.

Desde o início da crise até o dia 20 de maio, o país teve 2.753 casos confirmados de bebês afetados, de um total de mais de 13.835 notificações de suspeitas.

Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde