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14/10/2015

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Brasil busca parceria com outros países no combate à obesidade

EBCNo Brasil, 56,9% das pessoas com mais de 18 anos estão com excesso de peso e 20,8% são classificadas como obesas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para enfrentar esse problema o Brasil busca parceiros internacionais.

Nesta semana, o País discute propostas com outros países na 42ª Sessão Plenária do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que começou na segunda-feira, 12 de outubro e segue até sexta-feira, 16, em Roma, na Itália.

Ações
Na luta contra o aumento progressivo do excesso de peso, o Brasil já colocou em prática um conjunto de ações voltadas à alimentação saudável. A mudança começou pelo próprio governo, um grande comprador de alimentos. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (Pnae), por exemplo, já praticam a compra de alimentos saudáveis.

Juntos, esses programas investem quase R$ 4 bilhões com determinações legais para aquisição de alimentos da agricultura familiar, como frutas, verduras, legumes e produtos locais e de época. Ao todo, já são adquiridos mais de 3 mil tipos de produtos diferentes. Além disso, no cardápio das escolas, são obrigatórias as porções semanais de frutas e verduras.

O governo federal também está mobilizando os sistemas de saúde, assistência social e de educação, por meio de campanhas de promoção da alimentação saudável e ações de educação alimentar, e se prepara para lançar um pacto pela alimentação saudável até o final deste ano.

Agenda
Em Roma, representantes do Brasil participam de encontros oficiais, reuniões bilaterais e eventos paralelos para discutir nutrição, segurança alimentar e combate à fome. Nos eventos, o governo federal vai mostrar os avanços conquistados em relação à redução da desnutrição e mortalidade infantil, entre outros indicadores favoráveis ao alcance da segurança alimentar e nutricional.

Outra proposta é trocar experiências com países mais adiantados na promoção da alimentação saudável e na proteção da população contra alimentos de má qualidade nutricional.

Agência CNM, com informações MDS


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