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07/01/2003

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Educação melhora ranking de cidades

No balanço geral, os municípios brasileiros colecionam avanços em desenvolvimento humano. Em 1991, apenas 19 municípios tinham um Índice de Desenvolvimento Humano alto. Agora são 574. Dos 5.507 municípios do país, 99,87% apresentaram melhoras no indicador e o principal fator foi a educação. A melhoria também alcançou os municípios de baixo padrão. Eram 995 em 1991, quando havia menos municípios no país (4.492), e hoje são 23, de um total de 5.507.

O progresso só não reduziu as disparidades regionais. Os 100 municípios com menor IDH do país ou estão no Nordeste ou no Norte. Já entre os 100 mais desenvolvidos, só quatro não estão no Sul ou no Sudeste.

O atlas é um projeto do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, da Fundação João Pinheiro (MG) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O atlas estará disponível, gratuitamente, no site do Pnud {www.undp.org.br} a partir de janeiro.

Os Estados também foram classificados de acordo com o grau de desenvolvimento dos seus municípios. Em primeiro lugar, aparece o Distrito Federal (0,844), seguido por São Paulo (0,814), Rio Grande do Sul (0,809) e Santa Catarina (0,806), que desbancou o Rio no quarto lugar. O pior Estado é Alagoas, com um IDH-M de 0,633, melhor do que o de 1991 (0,535), quando também estava em último lugar. Nenhum Estado do país tem um IDH considerado baixo (inferior a 0,499).

O atlas mostra ainda que Estados da Região Norte foram os que mais caíram no ranking nacional (Roraima, Amazonas e Acre são os exemplos citados). Os que mais subiram foram o Ceará (de 23º para 19º) e o Mato Grosso (da 12ª para 9ª posição).


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