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28/04/2011

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Autoridades reiteram o problema do tráfico de entorpecentes e de armas

CNM

O tráfico internacional de entorpecentes e armas, a pistolagem e os assassinatos dominam boa parte dos Municípios de fronteira do Brasil. A assustadora realidade foi mais uma vez denunciada durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, nesta quinta-feira, 28 de abril.

No debate sobre as ameaças do crime organizado aos juízes federais, uma das participantes, a juíza Liza Taubemblatt, de Ponta Porã (MS), que faz fronteira com o Paraguai, pediu aos senadores que olhem para região. Ao mesmo tempo alertou que o poder das organizações criminosas está maior a cada dia e lamentou a redução da atividade da Polícia Federal na fiscalização das fronteiras, em razão da falta de recursos. Ela também apontou a necessidade de um trabalho de inteligência sério e aprofundado para desbaratar as quadrilhas.

Liza Taubemblatt assumiu a função há cinco anos, depois que 14 juízes terem recusado assumir o cargo na localidade. Ela disse ter ficado absolutamente sem ação quando foi informada de que estava sofrendo ameaça.

Problemas
Um dos problemas enfrentados pelos Municípios fronteiriços do Brasil é a falta ou a precariedade da segurança pública, principalmente em relação à entrada de armas e drogas no país. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, tem alertado para a situação, frequentemente. "
O enfrentamento as drogas tem que começar pelas fronteiras por onde entram as drogas e o armamento", alerta.

A entidade, por meio da CNM internacional, fez um relatório dos problemas enfrentados nos Municípios de fronteira. E de acordo com material - A visão dos Municípios de Fronteira –, o aumento do número de postos policiais é uma reivindicação constante, pois os Municípios sentem relativo abandono na área de segurança provida pelos governos federal e estadual.

 


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