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30/08/2012

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Atuação da Força Nacional será mantida no Pará, em Mato Grosso e na Bahia

Fábio Pozzebom /ABrPara garantir a segurança no Pará, em Mato Grosso e na Bahia, a Força Nacional de Segurança Pública ficará mais 60 dias nos Estados. A permanência das tropas foi autorizada pela Portaria 1.884/2012 publicada nesta quinta-feira, 30 de agosto, no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, além destes 60 dias adicionais, a medida pode ser prorrogada por mais 60.

A Força Nacional foi requisitada para manter a ordem e garantir a segurança devido a conflitos indígenas nos três Estados. Isso porque, no Pará, os conflitos são registrados entre indígenas e não indígenas, principalmente da etnia Xikrin do Catete, vizinhos da mineradora Vale. Os xikrin do catete reclamam que tiveram suas terras invadidas em meados de 1980 por madeireiros. E a exploração de madeira está cada vez mais próxima da aldeia.

Já na Bahia, há uma série de conflitos, mas um dos que mais preocupa é o da Reserva Indígena Caramuru/Catarina/Paraguaçu, no Sul do Estado, que abriga 54 mil hectares da etnia Pataxó Hã Hã Hãe. O caso já foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). E no sul de Mato Grosso, indígenas da Aldeia Arroio Corá, em Paranhos (MS), vivem em conflito com os fazendeiros da região. O Ministério Público Federal e a Fundação Nacional do Índio tentam solucionar o impasse.

Além dos três Estados, o governo do Distrito Federal (DF) anunciou nesta quarta-feira, 29 de agosto, que carece das tropas da Força Nacional para ajudar na segurança da população, principalmente na divisa do Estado com Goiás.

Da Agência CNM, com informações da Agência Brasil


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