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21/07/2008

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Arrecadação de impostos é recorde mesmo sem CPMF

Agência CNM

 

A extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não provocou muita diferença no valor de tributos e contribuições arrecadados. Neste primeiro semestre de 2008, a arrecadação de impostos somou R$ 333,208 bilhões, registrando crescimento de 10,43% e um novo recorde para a Receita Federal.

 

Os principais contribuintes são pessoas físicas que pagaram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tributo com maior crescimento do valor arrecadado. O IOF teve suas alíquotas elevadas para suprir a ausência da CPMF, e apresentou um total de R$ 9,8 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões pagos pelo cidadão. Porém o Imposto de Renda (IR) continua apresentando maior número de arrecadação, seus resultados equivalem a 29% do total de todos os tributos. Só as empresas pagaram à Receita Federal R$ 44,7 bilhões e a somatória é igual a R$ 97 bilhões. O Cofins ficou em segundo lugar, com 14% a mais de valores pagos.

 

Para a Receita Federal, o lucro das empresas e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do país são os responsáveis por esses sucessivos recordes conquistados. Mas, há também um expressivo progresso no recebimento de cobranças judiciais de dívidas tributárias e de ações de fiscalização. Foram R$ 9,5 bilhões em multas e juros, um aumento de 60%.


Nem todos os impostos apontaram crescimento, o Cide (tributo dos combustíveis) caiu 12,2%. A explicação para isso é a redução de sua alíquota por decorrência do aumento de preços da gasolina e do diesel. A receita da Previdência obteve 12,6% de crescimento no semestre e chegou a R$ 83,7 bilhões.

 

Com informações da Folha Online

 

 


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