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09/05/2019

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Aroldi participa de audiência pública no Senado sobre obras paralisadas da educação infantil

Marcos Oliveira/ Ag. Senado“Quero colocar a Confederação à disposição para que a gente possa encontrar um caminho e apontar a solução para esse problema. Está claro que precisamos avaliar caso a caso”, defendeu o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, durante audiência pública no Senado Federal nesta quinta-feira, 9 de maio, que tratou das obras paralisadas da educação infantil. O líder do movimento municipalista destacou os principais desafios dos gestores locais na questão de obras paradas nos Municípios brasileiros.

"É assustador o volume de obras paradas no Brasil. Então, neste enfrentamento, precisamos ajudar a encontrar uma alternativa para isso. Não é possível que nós continuemos a dar início a processos de novas obras, sem planejamento e estudo, para efetivamente concluir as que já foram iniciadas. São necessários mais de R$ 100 bilhões para concluir essas obras já iniciadas em todo Brasil”, destacou Aroldi. O líder do movimento municipalista apontou ainda números de estudos técnicos realizados pela entidade que mostram as principais dificuldades dos Municípios brasileiros sobre a questão.

A audiência foi convocada pelo presidente da Comissão de Transparência do Senado, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), e contou com a participação da vice-presidente da Associação de Municípios Alagoanos (AMA) e prefeita de Campo Alegre (AL), Pauline Pereira; do representante da Caixa, Kleyferson Porto de Araújo; e do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Carlos Alberto Decotelli.

A gestora municipal apresentou dados e exemplos estudados pela AMA e citou algumas problemáticas: “Temos exemplos como o Município de Arapiraca, em que a empresa que prestava o serviço pediu falência e destratou a prefeitura, que está com a ordem de serviço assinada e a obra abandonada”, contou a prefeita. “Essas 84 obras paralisadas [no Estado] tem um prejuízo de aproximadamente 23 mil crianças sem acesso a creches e escolas”, lamentou a gestora.

O representante da Caixa destacou em sua fala a parceria que vem sendo construída com a Confederação e lembrou que a Caixa tem muito a contribuir com as discussões sobre o tema. “O que eu vou apresentar aqui para vocês hoje é muito fruto desse trabalho que vem sendo realizado em parceria com a CNM, das ações que a gente está realizando”, contou o representante.

Já o presidente do FNDE aproveitou a audiência pública para defender as ações que estão sendo realizadas pela autarquia, como uma cartilha de boas práticas sobre educação municipal. Na visão de Decotelli, “o FNDE não é repassador de recursos públicos, mas sim gestor estratégico de políticas”, conforme defendeu.

Confira a audiência pública na integra aqui

 

Por Mabília Sousa
Foto: Marcos Oliveira/ Ag. Senado
Da Agência CNM de Notícias

 


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