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15/06/2020

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Aroldi mostra motivos que comprometem as eleições deste ano em live da APPM com prefeitos e deputados do Piauí

Aroldi APPM redO presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, reforçou nesta segunda-feira, 15 de junho, a inviabilidade de realizar as eleições municipais marcadas para outubro deste ano. Em videoconferência com gestores e deputados piauienses, o líder municipalista apresentou o Panorama sobre as eleições em tempos de Covid-19. O documento elenca as razões que comprometem o pleito em 2020.

Convidado para participar da live pelo presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Jonas Moura, o presidente da CNM explicou que o posicionamento do movimento municipalista foi construído com base em princípios científicos e pediu aos congressistas que tomem conhecimento dos pontos que estão no levantamento da CNM. “O nosso estudo traz todas as informações. É um estudo científico feito com universidades do Brasil, da América Latina e da Europa. O levantamento está disponível aos nossos parlamentares”, explicou.

O presidente da CNM entende que adiar as eleições apenas para o fim do ano não vai resolver a situação. Segundo o líder municipalista, se isso ocorrer, existe grande risco de um novo surto da Covid-19. “Transferir a eleição para novembro ou dezembro coloca em risco a saúde da população. Nós não vamos resolver esse problema da pandemia neste ano. Se esse pleito ocorrer em novembro ou dezembro, podemos ser responsáveis por uma segunda onda da pandemia no Brasil”, alertou.Jonas APPM red

Eleição virtual
Uma possibilidade que tem sido levantada seria a eleição virtual. Entretanto, Aroldi afastou essa sugestão sob o entendimento de que as cidades brasileiras não dispõem de estruturas tecnológicas para escolher os candidatos desta forma. “Eleições virtuais não seriam possíveis. Muitos Municípios não têm sinal de internet e em outros que possuem o sinal é muito ruim”, argumentou.

Por fim, o líder municipalista citou várias nações que tinham pleitos marcados para este ano e optaram pelo adiamento e reiterou o pedido de apoio dos parlamentares para que analisem o pleito municipalista. “As principais economias da América Latina já têm esse entendimento de suspensão das eleições. Estaríamos prejudicando micro, médias e grandes empresas se isso ocorresse neste ano. Muitas federações já estão se posicionando sobre esse risco grande. Gostaria muito que cada parlamentar pudesse analisar.”Deputada Marina Santos red

O presidente da APPM endossou a solicitação da CNM e reforçou que o momento da administração municipal está ainda mais crítico após a pandemia. “É como se os prefeitos estivessem nocauteados. É um momento que eles estão apanhando muito e sem saber para onde ir. Queria que os deputados ouvissem o nosso sofrimento. Até hoje não temos um protocolo sanitário unificado”, destacou Moura.

Deputados concordam
Vários deputados da bancada piauiense se sensibilizaram com o posicionamento do movimento municipalista. A deputada Marina Santos (Solidariedade), que também é médica, disse que a situação é grave e seria um risco realizar a eleição. Ela citou os dados apresentados no panorama da CNM. “Eu concordo com a Carta Aberta da CNM. A gente vê que a doença está em uma curva ascendente. Pensando pelo lado médico, é responsabilidade adiar. Esse é um ato de excepcionalidade. Entendo que deve ocorrer o adiamento”, argumentou.Iracema Portela red

O entendimento foi seguido pela deputada Iracema Portella (PP). “Acho que o Brasil não tem nenhuma condição de realizar a reunião neste ano. Eu sempre defendi a unificação das eleições, porque eu acho que teria mais eficiência na gestão. Adiar apenas para o final do ano não vai resolver”, disse.

O deputado Júlio Cesar (PSD) foi outro parlamentar que utilizou os dados da CNM para defender o adiamento. “Estive estudando o levantamento da CNM. Candidatos a prefeito são 33 mil e a vereador 463 mil. Mais de 1.300 prefeitos têm mais de 60 anos. Não podemos colocar em risco os eleitores nem eles. Esses números da CNM falam mais alto do que qualquer argumento e qualquer ideia que possamos apresentar”, considerou o parlamentar. Também participaram da videoconferência os deputados Rejane Dias, Assis Carvalho (PT), Átila Lira (PP) e Fábio Abreu (PL).Deputdo Julio 2 red

Por: Allan Oliveira

Da Agência CNM de Notícias



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