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07/07/2015

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Apoio Financeiro: ministro Padilha será interlocutor para que governo cumpra acordo de aumento do FPM

Ag. CNMDirigentes da Confederação Nacional de Municípios (CNM) continuam na luta por um Apoio Financeiro no valor de R$ 1 bilhão. Eles foram recebidos pelo ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, que tem um papel de articulador do governo, juntamente com o vice-presidente da República, Michel Temer. O encontro ocorreu na Câmara, no início da tarde. Padilha disse que será um "porta-voz" dos municipalistas com o objetivo de se cumprir o acordo entre governo e movimento municipalista, referente à elevação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O presidente da CNM em exercício, Glademir Aroldi, explicou ao ministro que o acordo foi 0,5% sobre 12 meses de arrecadação. O que daria pouco mais de R$ 1,9 bilhão, a ser depositado no dia 10 de julho. Mas, uma mudança no texto final diz que o repasse deve ser sobre apenas os seis primeiros meses deste ano. Isso reduz o valor pela metade, um desgaste para os prefeitos, alerta a CNM.

"O texto não corresponde ao acordo. Uma coisa que seria boa pode se transformar em algo ruim, os prefeitos estão indignados. Não queremos dizer que o governo não cumpriu o acordo, porque há uma expectativa enorme em cima disso", defendeu Aroldi em nome dos  municipalistas.

Resposta do ministro
Eliseu Padilha disse que é preciso se reunir o mais rápido possível com os atores da negociação - Guido Mantega, então ministro da Fazenda, Ricardo Berzoini, na época da Secretaria de Relações Institucionais, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil. O objetivo é relembrar qual foi o acordo, cumpri-lo e deixar a Presidência da República ciente.

"O acordo sempre é barato, mas ele deve ser cumprido. Na política, a única coisa que vale é a palavra. Se foi dado esse compromisso, nós temos que falar isso para a presidente Dilma. Os atores têm que falar. Serei o porta-voz deste assunto", afirmou Padilha.

A CNM ressaltou que o desgaste será imenso caso o compromisso não seja cumprido. Os gestores municipais fizeram planos e comprometeram o valor anunciado pela Confederação. Agora, um artigo que distorce o compromisso, e o Apoio Financeiro pode ser a solução. "Não queremos que os prefeitos radicalizem em um movimento, provavelmente em agosto", destacou o presidente da CNM.

Assista reportagem na TV CNM


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