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03/12/2013
Apesar de avanços, Brasil está entre os piores em avaliação internacional de educação

O Brasil fica no patamar de países como a Albania, Jordânia, Argentina e Tunísia. Comparando com a América Latina, a performance brasileira está abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica. Porém, o país se saiu melhor do que a Colômbia e o Peru.
Por outro lado, entre os pontos destacados em relação ao Brasil está o aumento percentual de estudantes matriculados. De acordo com o estudo, em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, o país conseguiu matricular 78% dos adolescentes nessa faixa etária.
Resultados
Desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012. Em leitura, o Brasil subiu de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012. A pesquisa mostra que 49,2% dos estudantes brasileiros conseguem, no máximo entender, a ideia geral de um texto que trate de um tema familiar ou fazer uma conexão simples entre as informações lidas e o conhecimento cotidiano.
Na área de ciências, o desempenho brasileiro também ficou abaixo da média. Apesar disso, desde 2006, a performance brasileira saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. O estudo mostra que cerca da metade dessa evolução deve ser atribuída a mudanças demográficas e socioeconômicas da população.
Avaliação
Aplicada a cada três anos, a prova é destinada a alunos de 15 anos dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), considerados de primeiro mundo, e outros países convidados, como o Brasil. Cerca de 20 mil alunos brasileiros fizerem a prova em 2012, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O País participa desde 2000 da avaliação, que verifica conhecimentos nas áreas de Matemática, Ciência e Leitura. A cada edição do exame, uma área é enfatizada. Na última edição, Matemática foi o foco.
Agência CNM, com informações da Agência Brasil e da Agência Estado
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