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25/08/2014
Aeroportos e empresas de aviação seguirão medidas para atender supostos contaminados pelo Ebola
Para evitar que o Ebola chegue ao Brasil, as empresas de aviação e aeroportos terão de seguir uma série de procedimentos elaborados pela Secretaria de Aviação Civil. As medidas foram publicadas na última sexta-feira, 22 de agosto, e atendem à exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Elas foram elaboradas pelo Comitê Técnico de Segurança da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero).
São procedimentos recomendáveis: identificar doentes suspeitos no avião, mantê-los tão afastados quanto possível dos demais pacientes e notificar o aeroporto de destino; o aeroporto deve notificar a Anvisa para a avaliação do caso no desembarque (tripulantes e pessoas que se sentaram próximas ao suspeito são incluídas na investigação); se caracterizada a suspeita de Ebola, o paciente deverá ser levado de ambulância a um hospital de referência. Todas as capitais têm hospitais designados para esse tipo de emergência.
Apesar do risco de contaminação no Brasil ser muito baixo, o governo prefere adotar tais ações de segurança. Aqui e em outros países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem auxiliado e monitorado a situação. Como as chances de uma epidemia global é bastante baixa, as viagens para os países africanos afetados (Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria) não foram proibidas.
Atendimento nos aeroportos
Nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo as equipes médicas possuem kits de proteção individual com luvas, macacão, máscaras, botas e aventais impermeáveis. As demais capitais começaram a receber estes equipamentos.
Também nos aeroportos, as pessoas têm acesso, a cada meia hora, a avisos sonoros em Português, Inglês e Espanhol com alerta sobre o que é a doença e que precauções devem ser tomadas.
Até o momento, o Ebola vitimou 1.350 pessoas. Este é o maior surto da doença em toda a história. Nenhuma vítima foi registrada no Brasil.